História
A nossa história
A Diocese de Joaçaba foi fundada no dia 12 de junho de 1975 pela Bula Quo aptius do Papa Paulo VI. Atualmente, abrange 31 municípios, 25 paróquias e 626 comunidades perfazendo uma área de 10.283,7km² onde vivem mais de 315 mil pessoas.
Fazem parte da Diocese de Joaçaba, os seguintes municípios: Abdon Batista, Água Doce, Alto Bela Vista, Arabutã, Brunópolis, Campos Novos, Capinzal, Catanduvas, Concórdia, Erval Velho, Herval d’Oeste, Ibiam, Ibicaré, Ipira, Irani, Jaborá, Joaçaba, Lacerdópolis, Lindóia do Sul, Luzerna, Monte Carlo, Ouro, Passos Maia, Peritiba, Piratuba, Ponte Serrada, Presidente Castello Branco, Tangará, Vargem, Vargem Bonita e Zortéa.
Bispos da Diocese de Joaçaba
- Dom Henrique Müller, OFM (27 de junho de 1975 – 17 de março de 1999)
- Dom Osório Bebber, OFMCap (17 de março de 1999 – 9 de abril de 2003)
- Dom Walmir Alberto Valle, IMC (9 de abril de 2003 – 14 de abril de 2010)
- Dom Mário Marquez, OFMCap (2010 até os dias atuais)
Brasão da Diocese de Joaçaba
Descrição Heráldica: Escudo Mantelado. O primeiro campo, de prata. Coração em cor vermelho acompanhado de cinco rosas heráldicas do mesmo, folhadas de verde, postas em cruz – uma em chefe, uma à destra, uma à sinistra, e duas em ponta, alinhadas em pala. O segundo campo, de azul. Cinco estrelas de prata, formando a constelação do Cruzeiro do Sul. O terceiro campo (mantelete), de verde. Tau de ouro firmado nas bordas do campo, brocante sobre duas faixas ondadas de azul, cosidas no campo. Escudo encimado por uma mitra de prata, com suas ínfulas pendentes, forrada de vermelho. O todo brocante sobre uma cruz processional de ouro e um báculo do mesmo, passados em aspa. Listel de prata com a legenda “Diocese de Joaçaba”, de verde.
Descrição Simbólica: A Cruz formada pelo coração e pelas rosas vermelhas simboliza a Padroeira da Diocese de Joaçaba – Santa Teresinha do Menino Jesus que, segundo suas próprias palavras: “No coração da Igreja serei o amor”. “Quero passar o meu céu fazendo o bem sobre a terra”. “Farei cair uma chuva de rosas”. O branco (prata) simboliza a humildade, pureza e castidade de Santa Teresinha. O vermelho seu amor e caridade. O campo azul com as estrelas formando o Cruzeiro do Sul faz memória à origem da cidade de Joaçaba, que no início chamava-se Cruzeiro. O azul simboliza a perseverança, fortaleza e vitória do povo que construiu a cidade. O Tau, símbolo de São Francisco de Assis, lembra-nos a presença marcante da Ordem dos Frades Menores na evangelização e na construção da Igreja Matriz da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, atualmente Catedral da Diocese. Temos muito presente o exemplo de Frei Bruno Linden, OFM, que marcou com seu testemunho missionário a região com fama de santidade. O Tau representa ainda caminho, estrada. E a palavra Joaçaba que em tupi-guarani quer dizer “Cruzeiro” ou “Encruzilhada”. Por isso chamou-se “Cruzeiro”, “Cruzeiro do Sul”, depois “Cruzeiro” e finalmente “Joaçaba”. O amarelo (ouro) simboliza a fé e a sabedoria dos religiosos e dos fiéis que edificaram a Igreja nesta região. As duas faixas ondadas de azul representam o Vale do Rio do Peixe e o Rio do Tigre que fazem parte da paisagem de Joaçaba. O verde simboliza a natureza, presente de Deus ao povo da Diocese, além de representar a esperança do Reino entre nós. O conjunto formado pela mitra, a cruz e o báculo, constitui o múnus do Bispo, sucessor dos Apóstolos e pastor da Diocese e, de acordo com as regras heráldicas, é utilizado nos brasões das Dioceses. A faixa branca (listel) leva o nome da Diocese de Joaçaba com letras verdes que, junto a cor vermelha, recordam as cores da bandeira do Estado de Santa Catarina.
Descrição Heráldica e Simbólica (com a contribuição de Dom Mário Marquez): José Valmeci de Souza (Atta). Palhoça, SC, Junho de 2019.